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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Quando escrevo, me sinto como se fosse...

''O vento. Jogando as palavras para lá e para cá, deixando cair as folhas das letras no chão do papel, sopro a brisa nos rostos e venho trazendo as boas novas. Nasço no horizonte, onde ninguém sabe onde, e surjo do nada, quase sem ser notado. Mas vou ficando forte e mais forte, tomando uma proporção antes desconhecida. E então não sou mais o vento, mas um furacão, arrastando o que vem pela frente, destruindo para fazer construir, derrubando para fazer repensar, chacoalhando para fazer refletir. E, assim como venho, de repente me vou, deixando cumprido o meu papel neste papel.''
Eduarda Magallon

''Um cachorro curioso. Mas às vezes fico perdido de tanto seguir meu radar, meus estímulos. Meus donos são muito doces, mas, se faço algo errado, já fico ansioso pela bronca que receberei. Tem dias em que estou mais carente e não quero ficar em casa sozinho. Tenho medo de muitas coisas, e, quando estou assim, escondo meu rabinho e quero meu cantinho. Sou fiel a quem amo nessa vida; sou leal e um grande escudeiro. Me esforço para agradar os outros, mas nem sempre acerto. Estou sempre em alerta e tenho dificuldade para descansar. Tenho desafios com meu trabalho; ter controle e vigiar tudo me cansa também. Preciso relaxar nesse momento e não pensar em nada.''
Nátali Antunes
Compartilho aqui alguns resultados de uma atividade de estímulo à escrita, aplicada pelo professor Devanir Merengué durante aula da matéria de Metodologia Científica do curso de Sociopsicodrama do IPPGC.

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